Audiências aconteceram hoje em Brasília
Escrito por: Isaías Dalle
Ao receber na tarde desta quarta uma delegação da CUT, a ministra Gleisi Hofmann garantiu que vai reunir todas as pendências na Casa Civil que foram cobradas pela Central, e providenciar encaminhamento.O presidente da CUT, Artur Henrique, lembrou que o projeto de lei que acaba com o imposto sindical e que cria em seu lugar a contribuição sobre a negociação coletiva, a ser aprovada em assembleia, deve ser encaminhado ao Congresso pela Casa Civil.
O fim do imposto e a criação da contribuição negocial foram objeto de um acordo público e documentado entre todas as centrais, em 2008, após o reconhecimento legal das entidades. Esse acordo foi assinado no Ministério do Trabalho e, pelos trâmites do Executivo, deve passar pela Casa Civil antes de ir ao Congresso.
Outra providência solicitada a Gleisi Hofmann foi a conclusão do processo de regulamentação da Convenção 151 da OIT. A 151 já foi ratificada pelo Congresso, mas a feitura de sua regulamentação está parada por divergências com as demais centrais. Por exemplo: as outras entidades pretendem incluir a cobrança do imposto sindical no setor público, algo que a CUT considera impensável.
Antes do encontro com Gleisi, a delegação da CUT já havia se reunido com o presidente do TST, João Oreste Dalazen. O juiz foi enfático ao defender o fim do imposto sindical e ao se colocar à disposição para ajudar a CUT nessa luta: “Acho a manutenção do imposto sindical uma excrescência num país que quer continuar avançando. Estou disposto a encampar essa iniciativa da CUT”.
Dalazen diz concordar com a criação da contribuição a ser aprovada pelos trabalhadores em assembleia. E propôs a realização de um seminário, a ser promovido pelo TST, para “desencadear” esse processo. Ele acredita ser possível chamar o debate até novembro.
FONTE: www.cut.gov.br
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