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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bancários promovem São Pilantra nesta 4ª; concorrem banqueiros e parlamentares


Publicado em 27/12/2011, 18:49
Última atualização às 18:49

São Paulo - A "São Pilantra" de 2011, corrida-sátira promovida pelo Sindicato dos Bancários, Financiários de São Paulo, Osasco e Região para chamar atenção sobre "personalidades" que abusaram do poder para prejudicar os bancários e a população, promete ser acirrada. A competição ocorre nesta quarta-feira (28), na Avenida Paulista.
O evento chega a 14ª edição com concorrentes de peso como gestores de grandes bancos e parlamentares. Seguindo o tom crítico e bem-humorado da corrida, são favoritos “Roberto Entuba” e “Moreira Males”, do Banco Itaú Unibanco, por promover mais de quatro mil demissões, às vésperas de Natal e “Aldemir Maldine” do Banco do Brasil, acusado pelos trabalhadores de implementar uma política de assédio moral, péssimas condições de trabalho e investir na precarização e terceirização do trabalho bancário, por meio da aquisição do Banco Postal.
Concorrem ainda parlamentares que defendem legislações favoráveis à terceirização e precarização das relações de trabalho, como Sandro Mabel e Roberto Santiago.

De acordo com o Sindicato dos Bancários, outros nomes foram lembrados: o Bradesco e seu “Três-oitão”, o HSBC e “Conrado Devil”, o “Satã-nder” e o “Porteira” e a Caixa com “Jorge Pedreira”. Representando a classe política local, figuram "Picolé de Xuxu" e "Taxab" e "Zé Ferra" devido às recentes denúncias do livro "Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Junior.

Também estão na competição o PIG (Partido da Imprensa Golpista), a "Catcha" - representante da união imprudente entre bebida e direção -, que leva à morte milhares de pessoas, o Leão do IR que devora parte da PLR dos bancários e "Ricardo Topete" e seu reino do futebol.
  fonte: www.redebrasilatual.com.br

Apesar de barrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader Barbalho toma posse no Senado


Publicado em 28/12/2011, 16:56
Última atualização às 18:43

Apesar de barrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader Barbalho toma posse no Senado
Jader Barbalho foi enquadrado na legislação por ter renunciado ao cargo de senador em 2000 para escapar de cassação (Foto: José Cruz/Agência Senado - arquivo)
São Paulo – O ex-deputado federal e ex-governador do Pará tomou posse no Senado nesta quarta-feira (28). Ele ocupará a cadeira que até então era de Marinor Brito (PSOL-PA).  A presidente em exercício da Casa, Marta Suplicy (PT-SP), foi quem empossou Barbalho, conforme prevê o regimento do Senado para solenidades do gênero promovidas durante o recesso parlamentar.
Marinor Brito tentou adiar a posse, protocolando pedido de mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ela questionou o rito aplicado pela Mesa do Senado, mas teve o pedido negado pelo ministro Ayres Britto. Com a saída de Marinor, a bancada do PSOL passa a ter apenas um parlamentar na Casa, o senador Randolfe Rodrigues (AP).
Barbalho, eleito senador com 1,8 milhão de votos, foi impedido de tomar posse por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a lei, sancionada em julho de 2010, inaplicável nas eleições daquele ano, o que abriu caminho para o peemedebista. Ele foi enquadrado na legislação por ter renunciado ao cargo de senador em 2000, para escapar de um iminente processo de cassação. Ele estava envolvido em uma disputa com o então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (então no PFL), que morreu em 2007.

fonte: www.redebrasilatual.com.br

Silêncio leva leitor de O Globo a questionar falta de cobertura sobre livro "Privataria Tucana"

No Rio de Janeiro, leitores do jornal O Globo, como o cineasta Eduardo Valente, se perguntam e indagam o jornal sobre os motivos por que o livro "A Privataria Tucana" foi desprezado há várias semanas pelo noticiário do veículo. Com exceção de artigos pontuais de colunistas que desqualificam a publicação do jornalista mineiro Amaury Ribeiro Junior, o veículo deixou de tratar das denúncias apresentadas sobre o processo de privatização da década de 1990.

O trabalho de Ribeiro Júnior traz documentos e informações que sugerem que o ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira agiu como "artesão" da construção de consórcios de privatização em troca de propinas. Outro citado é o ex-governador paulista José Serra (PSDB), que tem familiares apontados como agentes de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos na venda de estatais.

Na tentativa (inglória) de obter respostas sobre o silêncio de O Globo, Valente encaminhou duas cartas em dias consecutivos ao jornal. Primeiro, ele declarou sua "preocupação" com a falta de atenção ao caso, sugerindo acreditar que se tratava de falta de conhecimento. Em carta de 15 de dezembro, divulgada nesta segunda-feira (26), pelo Observatório de Imprensa e pelo blogue de Luis Nassif, o leitor do jornal destaca: "Prezados editores de O Globo, agora estou oficialmente preocupado. Como vocês podem ver pela carta abaixo, que enviei nos dois últimos dias, eu achava que algum engano estava acontecendo sobre nenhuma menção ao livro Privataria tucana, às denúncias contidas nele, fartamente documentadas, nem à reação ao mesmo, que ontem levou um deputado federal a pedir abertura de CPI e outros dois a se pronunciarem no plenário".

A suposição generosa do cineasta é de que o jornal "encontra-se sob censura". "E, por isso mesmo, quero me irmanar ao jornal na sua luta para escapar das garras deste inimigo tão insidioso que, em um passado ainda próximo, nos afetou a todos de maneira tão tacanha", diz o leitor. Em suas argumentações, Valente afirma entender até que o jornal não pode publicar suas carta, "por forças maiores".

Em missiva anterior, o leitor lembra que "denúncias, idôneas ou não, que costumam ocupar a capa de uma outra revista semanal, são sempre muito bem repercutidas em O Globo logo na segunda-feira, quando são publicadas.

Outra lembrança das correspondências de Valente ao jornal são os princípios editoriais das Organizações Globo: “(...) Não pode haver assuntos tabus. Tudo aquilo que for de interesse público, tudo aquilo que for notícia, deve ser publicado, analisado, discutido; (...) gostar ou não de um assunto ou personagem não é critério para que algo seja ou não publicado. O critério é ser notícia; (...) as Organizações Globo são apartidárias (...) os jornalistas das Organizações Globo devem evitar situações que possam provocar dúvidas sobre o seu compromisso com a isenção.”

O texto amplamente divulgado pela empresa em 2011, inicialmente até serviu para tranquilizar o leitor preocupado. Mas ainda não foi dessa vez que teoria e prática caminharam juntas. Pelo menos não na "vênus platinada".
   fonte: www.brasilatual.com.br